quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Rabisco


E da emoção surge o traço.
Aos poucos a dança toma conta do braço
e tudo o que faço é transformar em palavra
aquilo que toca o coração.
porque o abraço que une
que faz o laço entre um e outro sentir
é o máximo do que me permito assistir
de um andar trôpego em busca do chão
de resto, o que resta é existir em vogal
é alimentar em canção
o verbo da transição entre o sim e não.


2 comentários:

Sara Silva disse...

Gosto das suas danças de palavras.
Continuação de bom trabalho! :)

Geni disse...

Tem uma certa parte de ti que apesar da singularidade de cada poema, permanece. Eu gosto das duas coisas: da constância e da inconstância que permeiam o que escreves, meu amor <3