quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Do que te fazem.

Mácula fugaz da tua pele intocada.
Sagaz ousadia da fala:
Quem dera, quem dera.
A moça ainda considera:
Meu coração não, meu coração não.
E se fosse? É?
Mas ela é moça nova, sem emoção.
Clama, ainda, ao dizer:
Odeio a vida, odeio a vida.
A vida por si, querida, não é.
Nada? 
Nada.
E nada na direção do eu,
mas que não doa o eco que o ego te faz.
Super, ego, super.

Um comentário:

Geni disse...

Amei, que poema lindo. As perguntas e respostas ficaram lindas, doídas, ao mesmo tempo tristes e esperançosa - pelo menos foi como me chegou :)