sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Hoje acordei meio Holden Caulfield, questionei essa minha existência adolescente, essa minha condição de incerteza. Deu vontade de sair correndo, de dar explicações para todos, mas pra quê? Não devo satisfações a ninguém, na verdade nem a mim mesmo. Acho que essa minha mania de temer a opinião alheia em certos assuntos me consome, preciso ser mais descansado, pra não dizer desleixado quando se trata de minhas ações. Na verdade, isso nem é um desabafo, acho que esses pensamentos já estão por demais estampados em meu rosto.
Parece que o mundo todo vai contra os pensamentos, nadando contra a maré. Cansei das metáforas, mas não consigo largá-las, ô vida, ô azar.
Amizade é algo que todo mundo deve experimentar um dia, faz bem, renova e ainda por cima cura as mazelas do passado que tanto fazem mal. Sempre que possível, é ótimo para a saúde mental reviver momentos com os amigos, e criar novos também. Se os Beatles já diziam que tudo que se precisa é o amor, por que contrariar? O amor pode vir de várias formas, como beijo, carícias, olhares, arrepios, tremores de perna, mas esse não é o sua forma primitiva, digamos que esta seja uma maneira evoluidinha de amar. O amor é além de tudo o elo entre pessoas, que transforma secas expressões em carismáticos sorrisos, palavras que trazem a felicidade camuflada. Rir até chorar, vislumbrar algo maravilhoso... a lista é grande, aprendi com o Jack Nicholson ontem num filme, penso que este seja o verdadeiro amor, sentir-se bem acompanhado mesmo estando sozinho, esquecer da solidão e andar de braços dados com a certeza. Amar é difícil, dinheiro nenhum paga, aliás, nem sei o que o dinheiro compra, tudo não passa de supérfluos que ostentam um ar de necessidade.
A gente nasce amando, é algo inerente ao ser humano, o olhar materno e o aconchego do pai, quer amor maior que esse? Estou bem de amor, por hora, não preciso da sua mais carnal variante.

2 comentários:

rafael geremias disse...

Adoro os filme do Jack, quer ver o Iluminado...

A D O R O

Marco Antonio Mendes disse...

Seria o amor carnal uma invenção do ser humano? É... às vezes não dá para entender por que as pessoas estão sempre em busca do seu "grande amor". Em alguns momentos agimos como se nem nos amássemos de verdade.

"Sempre que possível, é ótimo para a saúde mental reviver momentos com os amigos, e criar novos também." >>> Gosto desta parte de criar novos!