terça-feira, 6 de setembro de 2011

O que é, então?

É o homem por não ser bicho,
É a vida por não ser pó.
E é o que for por deixar de ser.

É o destempero da alma,
É a fuga solúvel do desespero.
Tão leve seria o vento
Se não fosse ele o sentido do cheiro.

Se é o mundo, então
Que seja o peso da vida:
Fere a pele inatingível,
causa dor ao outro eu.

Morte ao fim,
Pois é a vida que à vida dá sentido
E a dor não acaba, transfere.

Um comentário:

Bruna Vicente disse...

Olha, fazia tanto tempo que não escrevia que quando resolvi escrever você escreveu tbm! rs

Beijinho