sexta-feira, 28 de março de 2008

Seus olhos miravam o chão com perplexidade, no peito sentimentos distintos que acabavam se tornando paralelos a uma única decisão. Mesmo que com medo, seus pés formigavam para se transformarem em um próximo passo. Seguro ou não o futuro o esperava de braços abertos, mas é crucial saber que esse fato não é promitente, até a morte nos espera e não há lugar onde seja proibido morrer. Olhando agora o sol, fixamente apontava para um pássaro negro em meio ao crepúsculo, imaginava-se como ele, sempre a procura de lugar algum, mas todo o tempo querendo algo.
Tentou ser, andar, tentou voar, mas apenas olhou e observou uma infinidade de coisas invisíveis e tangíveis.

Um comentário:

uma vida disse...

Olááá Gu :D
poxa, vc escreve muito bem! adorei esse texto... muito interessante!
abração.