terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quintaneando

E aqui vai:
De tão leve, perdeu a graça.
Caiu, pobrezinho, no riacho ali perto.
Sozinho, molhou todo o corpinho, quieto.
Era frágil, mas forte.
Dentro de si carregava um mundo inteiro.
E ia passando.
Passou a fome,
A sede e até mesmo o frio.
Mas cantando baixinho, sorria o mundo.
Cantava os versos que não conhecia.

E da janela de um tal hotel.
Alguém brincava de ser Quintana.
Porque só com a leveza de uma brincadeira
É possível não ver a tristeza das passagens
e ver os passarinhos da vida.

2 comentários:

Victória Freitas disse...

Amo ler-te. E já faz tempo que leio sem comentar... Mas leio! ^^

J. Machado disse...

Oi Guto que baita texto! Vieste com tudo carinha!
abraço