De tão leve, perdeu a graça.
Caiu, pobrezinho, no riacho ali perto.
Sozinho, molhou todo o corpinho, quieto.
Era frágil, mas forte.
Dentro de si carregava um mundo inteiro.
E ia passando.
Passou a fome,
A sede e até mesmo o frio.
Mas cantando baixinho, sorria o mundo.
Cantava os versos que não conhecia.
E da janela de um tal hotel.
Alguém brincava de ser Quintana.
Porque só com a leveza de uma brincadeira
É possível não ver a tristeza das passagens
e ver os passarinhos da vida.
2 comentários:
Amo ler-te. E já faz tempo que leio sem comentar... Mas leio! ^^
Oi Guto que baita texto! Vieste com tudo carinha!
abraço
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