Escrever é transferir a angústia. É sublimar a falta. É preencher o vazio. Escrever, assim, sem razão, é modificar o destino e dar aos dias um quê de solução, a qual parece longe, distante das horas preguiçosas de um dia chuvoso. É misturar palavras que se procuram num lugar sei lá qual, até que se fundem e fundam a existência daquilo que só é porque ainda não foi e se foi é porque ficou. A palavra é a fuga que tange o medo, a libertação e a dor, a palavra é tronco que sustenta o ser. Escrever é transformar em forma o que transforma e corrói e alma. Escrever é.
Um comentário:
Nossa, que que isso, gente. Não dá nem pra falar nada de tão, tão maravilhoso. Acontece isso cmg qndo leio alguma coisa filosófica e daí digo "isso! é isso mesmo!" hehe :)
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