quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

E mais uma vez o céu está da cor do meu futuro, ou melhor do futuro de todos. Juro que isso não é agouro, é apenas a realidade você acreditando ou não.
Com minha aquarela nas mãos e um pincel quebrado, vou borrando em cima de um rascunho torto, linhas disformes sem sentido, que não seguem o cubismo nem ao realismo, retas paralelas e perpendiculares onde não voga regra alguma. Para que servem as regras afinal? Para definir o que não pede definição e excluir o que precisava ser incluído?
Imagine então se aquele sofá não fosse cor de sangue? As cores dizem muito. Mesmo depois de ter escrito, esboçado milhões de palavras, essa página pra mim ainda continua branca demais. O que é branco? O dia de hoje rima com perguntas, muitos dos pontos de interrogação que flutuam em minha mente não tem sentido algum e muito menos uma resposta, mas existem só para fazer dúvidas e inquietações quando deveria existir certeza.
Nada do que escrevi tem propósito algum, tudo foi fruto de um barulho de chuva, uma luz fraca e olhos pesados, não peça coerencia quando o inconsciente fala mais alto.

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